domingo, 5 de março de 2017

Comportamento - Autista

COMO É O COMPORTAMENTO DA CRIANÇA AUTISTA?

A criança que tem autismo mostra os sinais do transtorno logo na primeira infância. O detalhe, porém, é que muitos pais não sabem o que podem considerar como um indicativo que seu filho é autista. De fato, somente um especialista pode identificar, por meio de métodos assertivos, se o caso é autismo ou não.
O artigo hoje é voltado para pais que querem saber como é o comportamento da criança autista. Sem dúvida que é necessário ter muita cautela para se chegar a uma impressão dessas. Mas podemos adiantar que existem alguns traços peculiares manifestados pelos pequenos antes dos três anos.

Os primeiros anos

Logo na amamentação, o filho estabelece uma sintonia com a mãe. Esse ato é marcado pela troca de olhares entre o bebê e a progenitora. Há casos de crianças que não criam o contato do olhar, o que muitos especialistas já acreditam ser um ‘sinal amarelo’ no indicativo de um possível autismo. Lembrando, é claro, que isso precisa ser acompanhado de perto por um profissional.
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Nos primeiros anos de vida, a criança pode se mostrar resistente aos carinhos e aos toques. Ela provavelmente vai relutar a qualquer tentativa de aperto: abraço, colo, etc.

Apatia da criança

O comportamento de uma criança, por mais tímida que seja, está pautado na curiosidade. Os pequenos gostam de explorar o ambiente. No caso do autista, ele pode ficar parado por um bom tempo olhando fixamente um ponto e não exercitar o ato de tocar, mexer, conhecer o local em que está.
Além disso, quando a criança autista não costuma se envolver em brincadeiras e atividades com pessoas da mesma faixa etária, por exemplo. O autista prefere ficar sozinho com um objeto que tenha despertado interesse nele.
Outro sinal que pode ser reparado é o fato de a criança não responder aos chamados. Ela age como se realmente não estivesse escutando.

Brincadeiras

Vale ressaltar que o comportamento da criança autista com as brincadeiras é bastante peculiar. Por mais que os pequenos possam participar de alguma gincana, haverá o momento em que eles vão querer parar. O tempo de diversão para eles é diferente das demais crianças.
Além disso, as crianças com autismo não gostam muito de serem apertadas. Isso pode ser uma tortura para elas. Portanto, é muito comum que o autista infantil prefira brincadeiras mais solitárias. Importante lembrar, no entanto, que isso não significa o isolamento da criança. Toda oportunidade de agregá-la à atividade é válida. Cabe somente a ela manifestar se quer ou não.
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Hipersensibilidade

autista apresenta algumas características, embora cada caso deva ser tratado separadamente. Uma delas é a hipersensibilidade a alguma função do corpo: olfato, audição, paladar e visual.
Pode ser que algum estímulo dessas partes seja muito mais forte que o normal, como o tilintar de talheres, um cheiro específico, um gosto, etc.
Além disso, tal condição justifica o porquê de muitas crianças chorarem a um simples toque e não sentem um machucado, por exemplo.

Quando procurar ajuda?

Como cada criança autista tem um comportamento único, mesmo que haja determinada semelhança entre eles, é preciso ter muita cautela e procurar um profissional que possa acompanhá-la.
Não existe um consenso acerca da idade ideal, embora aos três anos já possa ser feito um levantamento mais correto sobre a possibilidade do autismo. Lembre-se que quanto mais cedo for o diagnóstico, mais eficaz será a intervenção.

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