quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Dia Nacional da Matemática - Vamos pensar em um Projeto em Osasco que envolva nossos alunos ...

A verdadeira história do Dia Nacional da Matemática

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Por Antônio José Lopes, o "Bigode".


O Dia da Matemática no Brasil é comemorado todo dia 6 de maio, nascimento de Julio Cesar de Mello e Souza (1895-1974), o professor carioca que passou sua infância na cidade de Queluz, na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro, mas que ficou conhecido no mundo todo pelo heterônimo Malba Tahan que usou para assinar cerca de 120 livros sobre matemática, cultura, história e didática da Matemática, que escreveu.



A iniciativa de instituir o dia da matemática, partiu da comissão organizadora do Centenário de Malba Tahan em 1995, formada por Pedro Paulo Salles (educador musical e sobrinho neto de MT), André Pereira (historiador e neto de MT), Antonio José Lopes Bigode (educador matemático e autor de livros didáticos), Valdemar Vello (editor, educador e artista) e Atílio Bari (teatrólogo), todos especialistas em Malba Tahan, cada um na sua especialidade.



A proposta do Dia da Matemática foi apresentada e entusiasticamente abraçada pelo saudoso educador Darcy Ribeiro então senador da República. Naquele ano de 1995 o Dia da Matemática já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e pela Câmara Municipal de São Paulo em em 2010 pela Câmara Municipal de Salvador, Bahia. 



A proposta original de um dia da Matemática foi apresentada pelo educador Darcy Ribeiro, criador da Universidade de Brasília e dos CIEPS, na época senador pelo Estado do Rio de Janeiro. Deve-se a Darcy e não a outros parlamentares a iniciativa de instituir o Dia da Matemática, porém devido a seus problemas de saúde e falecimento precoce em 1997, o projeto parou e depois perambulou entre parlamentares. Por iniciativa da diretoria da SBEM o projeto foi reapresentado na Câmara dos Deputados onde tramitou por quase 10 anos, sendo enfim aprovado por pressão do deputado Chico Alencar e em seguida sancionado pela Presidenta da República no ano em 2013, instituindo o 6 de maio como o Dia Nacional da Matemática.



A data tem como objetivos, incentivar a promoção de atividades educativas e culturais alusivas à Matemática, com o propósito de mobilizar alunos e professores para desenvolver projetos, explorar e promover a Matemática em suas várias dimensões, entre elas a recreativa, a cultural, a utilitária e outras que lhe dão significado.



Nos últimos anos milhares de escolas brasileiras têm organizado eventos do tipo Semana da Matemática ou feiras e festivais de Matemática em dias próximos ao 6 de maio, com exposições de trabalhos de alunos sobre a presença da matemática no cotidiano e suas aplicações nas várias áreas de conhecimento; apresentações de trabalhos de pesquisa sobre episódios da História da Matemática; temas de Geometria e suas conexões com as Artes, a Arquitetura e a Natureza; atividades de encenação de peças teatrais e exibições de filmes com temáticas matemáticas; festivais de Música com recitais de poesia matemática, exposições de Arte e de fotografias matemáticas; gincanas e olimpíadas de Matemática Recreativa com desafios, quebra-cabeças, jogos lógicos entre outras atividades culturais e criativas. 



Em vários países se comemora um dia da matemática, na Espanha, no ano 2000 aproveitando as atividades do Ano Mundial da Matemática declarado pela UNESCO, foi instituído o “Dia Escolar da Matemática” a ser comemorado todo dia 12 de maio, data de nascimento de Pedro Puig Adam, o mais importante educador matemático espanhol. Em outros países como nos EUA a data é comemorada no dia 14 de março, o “dia do Pi”, pois lá a data se escreve 3,14; (o mês de março (3) antes do dia da semana (14)); em alguns lugares a data é comemorada no dia 22 de julho em alusão a 22/07 que é uma aproximação de Pi descoberta por Arquimedes de Siracusa.



[1] Lei 12.835 de 26 de junho de 2013

Fonte: http://www.sbembrasil.org.br

... em Oficinas diversas. No site do CAEM/USP (https://www.ime.usp.br/caem/) há várias sugestões, entre elas: Revista Malba 2016 e Revista Malba 2017.  

Este ano 06/05/2018 será num domingo, então é possível pensar em uma Semana com propostas de conteúdos matemáticos entre os dias: 01 e 04/05 ou entre os dias 07 e 11/05/2018. 

Meus contatos são: lciomauro.carnaba@gmail.com e 2284-8139.     

Atenção Professores Coordenadores!

Diretoria de Ensino Região Osasco 

Conforme solicitação de vários Professores Coordenadores, principalmente dos mais novos na função, enviei no e-mail pedagógico e administrativo as Recomendações Pedagógicos de Matemática dos AF e EM e de Língua Portuguesa dos AF e EM. 

Caso não tenham recebido me enviem solicitando novamente que irei enviar nos mesmos e-mails, porém de forma individual para escola. 

Também enviei um endereço eletrônico (SWAY) com várias informações importantes para Gestores e Professores. 

Muito obrigado! 

Série de planos de aula sobre água - Muito Interessante!

Do 1º ao 9º ano, é possível discutir a necessidade de preservar esse recurso natural, que sofre com a poluição e o desperdício


Confira um programa completo de sequências didáticas sobre água e meio ambiente para serem trabalhadas nas aulas de Ciências de 1º a 9º ano. As aulas foram produzidas em parceria com o Planeta Sustentável e têm como objetivo discutir com os alunos temas como oferta de água, consumo consciente e geração de energia.

1º ao 5º ano

Na primeira sequência, os estudantes vão aprender sobre a distribuição da água e seus caminhos pela natureza
Na segunda sequência, os alunos discutem a disponibilidade de água própria para o consumo humano na superfície terrestre 
Na terceira sequência, entram em debate os usos da água, tanto para o abastecimento doméstico como para o uso industrial e agrícola
Na quarta sequência didática,  a moçada é convidada a discutir a gestão dos recursos hídricos no Brasil e no mundo
Na última sequência da série, os estudantes debatem o uso da água para a produção de energia e avaliam seus limites e possibilidades

6º ao 9º ano

Na primeira sequência da série, os alunos aprendem a composição da água e discutem seus caminhos pela natureza
Na terceira sequência didática, os estudantes analisam as diversas perspectivas para o reaproveitamento da água
Na última sequência, a moçada descobre os limites e as possibilidades de uso da água para a produção de energia
Consultoria: Roberto Giansanti, geógrafo e autor de livros didáticos

5 maneiras de falar sobre Pantera Negra na sua aula - Muito Interessante!

O filme que é um dos recordistas de bilheteria vai muito além da história comum de super-herói

  • Crédito: Divulgação


AVISO: O texto a seguir pode conter spoilers
Pantera Negra já é um fenômeno do cinema. Lançado no dia 15 de fevereiro, se tornou o filme da Marvel com maior arrecadação de bilheteria na primeira semana. Fotos e vídeos de crianças e adultos – em sua maioria, negros – orgulhosos nas salas de cinema volta e meia aparecem nas redes sociais. Escolas e ONGs nos Estados Unidos e aqui no Brasil lançam campanhas de financiamento colaborativo para levar seus alunos para assistir ao filme.
Antes mesmo de sua estreia, Pantera Negra já gerava expectativas por ser a primeira produção da gigante Marvel sobre um herói negro, com elenco predominantemente negro. Se você está alheio a todo o falatório, é bom tentar entender, pois provavelmente os seus alunos sabem do que estamos falando.
O filme conta a história de T’Challa (Chadwick Boseman), um jovem príncipe prestes a assumir o trono deixado por seu pai. Junto com a responsabilidade de ser rei, vem a responsabilidade de receber os poderes do herói Pantera Negra, passado também entre gerações da família real.
T’Challa lidera a nação fictícia Wakanda, localizada na África. Um país rico que conjuga o respeito à natureza e às tradições com um avançado desenvolvimento tecnológico.
Questões políticas e ideológicas incrementam a narrativa, que vai além da clássica jornada de queda e ascensão do herói. “O filme traz a grande contribuição de mostrar a diversidade das pessoas negras, expressa nos figurinos coloridos e variados, nas paisagens urbanas cosmopolitas conjugadas com áreas de paisagem natural, sem criar hierarquias batidas entre rural e urbano”, defende Giovana Xavier, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“É um prato cheio para o professor aplicar a lei 10.639” (sobre a obrigatoriedade de trabalhar a história e a cultura afro-brasileira nas escolas), afirma a professora Ariane Cristina Neves, da EMEF Professora Ana Maria Alves Benetti, em São Paulo.
Mesmo sem ter visto o filme, Ariane já estudou a respeito e elaborou projetos didáticos com as colegas para turmas do Ensino Fundamental 1, que vão relacionar o filme com aspectos da cultura afro-brasileira, como as lendas e os reinados africanos.
Com a ajuda de Ariane e Giovana, NOVA ESCOLA traz sugestões de temas que você pode abordar nas aulas ou em conversas com seus alunos (vale lembrar que o filme contém cenas de violência, e sua classificação indicativa é de 14 anos). Confira depois do trailer:
Mitos africanos e o respeito pela ancestralidade
O filme começa com uma explicação mística sobre a fundação do país fictício Wakanda, na África. A lenda também explica de onde vêm os poderes do herói, Pantera Negra. “Muitos povos usam lendas e mitos para explicar alguns fenômenos da natureza. O candomblé e a umbanda trazem essa relação entre natureza e divindade”, lembra Ariane. Em outro momento, vemos que a coroação de um líder do governo, o rei, envolve o contato com os espíritos e uma série de elementos místicos. Em sala de aula, converse com seus alunos sobre quais lendas e mitos de países africanos eles conhecem. Se necessário, você mesmo pode trazer algumas referências e pedir que eles pesquisem na internet.
Reinados africanos
Estamos acostumados a ver a história da África somente a partir da colonização e a escravidão, mas o continente já era rico de histórias e reinados muito antes disso.
O protagonista do filme, T’Challa, é um príncipe prestes a assumir o trono, após a morte de seu pai. Aproveite a trajetória de T’Challa para apresentar aos alunos outros grandes reis e rainhas africanos: a rainha N’zinga, de Angola, Makeda, da Etiópia ou o império Ashanti. Se, como Ariane, você quiser relacionar o conteúdo com a cultura brasileira, uma sugestão é investigar por que algumas manifestações artísticas populares, como o congado, sempre trazem as figuras do rei e da rainha.
A força da mulher
Uma guarda real formada exclusivamente por mulheres e liderada por uma general capaz de contrariar seu marido em nome do que acredita. Uma agente secreta que viaja pelo mundo ajudando refugiados. Uma jovem princesa cientista que tem seu laboratório de pesquisa e desenvolve tecnologias avançadas, que potencializam os poderes de seu irmão.
Em Pantera Negra, as mulheres estão longe de ser coadjuvantes na trama ou assumir o papel da “mocinha” que precisa ser salva pelo herói: são peças fundamentais na resolução dos problemas. Valorizar essas figuras femininas ajuda a quebrar estereótipos construídos desde cedo no imaginário das crianças sobre atividades, profissões e posturas femininas e masculinas.
Colonização africana no século 19
A atriz Lupita Nyong’o, que interpreta a agente secreta Nakia, afirmou recentemente em uma entrevista que Wakanda representa o que as nações africanas poderiam ter sido, se não tivessem sido colonizadas pelos brancos: grandes potências tecnológicas.
A temática da colonização e da subjugação dos africanos pelas nações europeias no século 19 é citada desde o início do filme, em momentos de ação, humor e drama. O próprio vilão demonstra ter consciência a respeito, quando provoca a funcionária de um grande museu em Londres que guarda artefatos africanos dos séculos 16 e 17. Estudantes do Ensino Fundamental 2 ou do Ensino Médio podem fazer uma reflexão sobre o processo de colonização do continente e as danosas consequências para sua economia e política.
Movimento negro: autopreservação ou luta armada?
  • Martin Luther King e Malcolm X em seu único encontro presencial, em 1964. Crédito: Wikimedia Commons/Wikipedia

Wakanda buscou se resguardar dos acontecimentos externos ao longo dos anos. As montanhas ao seu redor e uma barreira criada com o metal mais precioso da Terra ajudam a esconder o grau gigantesco de desenvolvimento tecnológico. Para o mundo externo, esse é um país em desenvolvimento que sobrevive de agricultura familiar.
Ao longo da narrativa, o isolamento é questionado por alguns personagens e passa a se tornar um peso na consciência do protagonista. Eles não deveriam usar seu poder para ajudar os negros pobres e explorados em todo o mundo? Por sua postura antagônica, muitos comparam o protagonista e o vilão com dois ativistas que fizeram história no movimento dos direitos civis nos Estados Unidos: Martin Luther King e Malcolm X. Enquanto o primeiro era pastor e buscava o diálogo com as instituições que oprimiam os negros na década de 1960, o segundo tinha uma visão mais extremista e acreditava que a supremacia branca deveria acabar através do conflito direto.
Além de explorar a vida dos ativistas e suas semelhanças e diferenças com os personagens, os alunos dos anos finais do Fundamental 2 e do Ensino Médio podem debater sobre os diferentes tipos de ativismo e se colocar no lugar do soberano de Wakanda: o que eles fariam? Compartilhariam seu conhecimento para ajudar os negros a se rebelarem, mesmo que isso causasse mais guerras, ou protegeriam seus recursos para garantir o conforto de sua nação, alheios aos acontecimentos globais?

Matrículas de alunos estrangeiros crescem 112% no Brasil - Muito interessante!

Rede pública de ensino congrega quase 65% dos estudantes imigrantes e refugiados que vieram da América Latina, Europa e Ásia

Por: Paula Calçade


  • Pintura na entrada do EMEF Infante Dom Henrique, em São Paulo: acolhimento a alunos imigrantes fez crescer a procura por matrículas   Foto: Paula Calçade


O bairro do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo, é conhecido pela diversidade étnica, racial e cultural, que toma conta das ruas estreitas próximas à Praça da Kantuta, ambiente que abriga feiras andinas aos finais de semana, roupas coloridas e danças típicas. Homens e mulheres vindos de vários países latinos, principalmente da Bolívia, dividem espaço, mais recentemente, com sírios, angolanos e nigerianos.
Nessa mesma região, uma escola municipal, a EMEF Infante Dom Henrique recebe matrículas dos filhos de e muitos estrangeiros. O desafio de lecionar para essas crianças começou em 2011.
O fluxo de imigrantes e refugiados para o Brasil é crescente. De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas Para Refugiados (ACNUR), em cinco anos, as solicitações de refúgio no país cresceram 2.868%. Passaram de 966, em 2010, para 28.670, em 2015.
Consequentemente, as matrículas de alunos refugiados e imigrantes também decolou, segundo o boletim do Instituto Unibanco que reuniu dados do Censo Escolar, entre 2008 e 2016, o número saltou de 34 mil para quase 73 mil alunos estrangeiros em escolas brasileiras, sendo que a rede pública acolhe a maioria deles, 64% de todas as inscrições. São Paulo é o estado que concentra um terço de todas as matrículas do país.
“Em 2015, começamos a receber alunos árabes, o que agravou as nossas dificuldades, a barreira da língua era muito grande”, conta o diretor Cláudio Marques da Silva Neto, do Infante Dom Henrique. Diante dessa situação, em meio a reuniões com os pais e os próprios alunos, a escola elaborou pequenas iniciativas que mudaram o convívio entre todos na escola e, mais tarde, possibilitaram o desenvolvimento escolar dos estrangeiros. As placas dentro da escola sinalizam ambientes em quatro línguas, pinturas nas paredes estimulam os alunos a pensarem sobre diversidade e tolerância e o projeto Português Para Imigrantes convida toda a comunidade estrangeira na região a se integrar melhor ao país, por meio de aulas de Língua Portuguesa para todas as idades. Uma das professoras responsável pela alfabetização na escola, Sônia Cruz lembra que, em 2017, um terço de seus alunos era de bolivianos. “Trabalho com as crianças em duplas, assim brasileiros e estrangeiros sentam juntos e um estimula o outro”, diz.
  • Gráfico mostra origem dos alunos imigrantes e quais estados concentram maior número   Ilustração: Instituto Unibanco

Apesar de receber muitos estudantes estrangeiros, Cláudio aponta que sua escola não é a que possui o maior número de imigrantes na região, mas que, devido ao sucesso das iniciativas, é a que mostra um crescimento contínuo de pedidos de vaga para esses alunos. “Hoje temos 21% de imigrantes na nossa escola, no começo eram apenas 10%”, diz. Promovendo a tolerância, é possível melhorar o rendimento escolar e, segundo o diretor, já existem exemplos disso, como a ex-aluna Aline Quispe, boliviana, que passou em Direito na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e sempre aconselha os alunos da escola a buscarem o diálogo e os estudos.
O Paraná, aliás, é o segundo estado que mais recebe estudantes estrangeiros no país. De acordo com o Departamento de Planejamento e Informação da Secretaria Municipal da Educação de Curitiba são 755 alunos estrangeiros matriculados em 2016 na rede, de 44 nacionalidades diferentes. E de acordo com a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, diante dessa realidade “foi criado o Conselho Estadual de Migrantes, Refugiados e Apatriados e ações de regularização da vida escolar do estudante foram implementadas e contemplam, para além da documentação, a realização de adaptações curriculares, ou seja, um conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas”. Palestras, discussões e aulas de português são citadas pela Secretaria como exemplos, assim como acontece na capital paulista.
Vera Lucia Benedito, coordenadora do Núcleo Ético-Racial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, afirma que as atividades chegam a todos os 4970 alunos imigrantes da rede e que “palestras, oficinas e sensibilizações são propostas para os professores e alunos, como o ‘Dezembro Imigrante’, mês destinado a intensificação dessas atividades”.  
  • Gráfico representa distribuição de matrículas dos estudantes imigrantes entre a rede privada e pública de ensino   Ilustração: Instituto Unibanco

Diferentes realidades                                         
Sérgio Morais é professor de Geografia na EMEF Plínio Ayrosa também na zona norte da capital paulista e diz que os estrangeiros somam 45 dos 700 alunos da escola. “Os imigrantes apresentam muitas dificuldades nas aulas e sofrem preconceito dos outros alunos”, afirma. Segundo ele, a direção não repassou orientações específicas e o cronograma é seguido sem muitas adaptações. Para o professor, o interesse dos estrangeiros varia de acordo com a dedicação dos professores em cativá-los. “Eu nunca encontrei uma barreira linguística e emocional da parte desses alunos”, diz, “eles se envolvem com as minhas aulas”.
A coordenadora do Núcleo Ético-Racial da Secretaria de Educação de São Paulo afirma que a possibilidade de replicar iniciativas como a da EMEF Infante Dom Henrique depende do interesse das escolas em trazer esses programas para sua rotina escolar, o que vem crescendo, como as aulas de Português para imigrantes que acontecerão em 24 escolas em 2018 e não mais em apenas oito, graças à articulação de diretores.              
Diferente das escolas públicas, a rede privada, muitas vezes, recebe nichos de alunos estrangeiros de acordo com sua proposta pedagógica e condição financeira. Pola Papareli é coordenadora geral da escola Exatus, na zona leste de São Paulo, e explica que o colégio é procurado por uma grande quantidade de alunos nipônicos e descendentes. O continente asiático é o terceiro lugar de origem das matrículas de alunos estrangeiros no Brasil, atrás da Europa e América Latina, respectivamente, ainda segundo dados do Censo Escolar, reunidos em boletim do Instituto Unibanco. “Avós e pais imigrantes acabam trazendo as crianças por saberem do nosso trabalho de inserção social e auxílio mútuo entre alunos”. Dois alunos chineses estão passando pelo processo de adaptação nas turmas da escola e o professor de História Germano Cruz aponta que, por passarem muito tempo na escola, depois de aprenderem português, podem até tirar as melhores notas das salas.
Marinaldo de Almeida Cunha, membro do grupo de estudo e pesquisa "Movimentos Migratórios e Educação", lembra que as escolas brasileiras têm o dever de acolher quaisquer estudantes que as procurem. Para garantir esse direito, deve-se pensar em como dar suporte para que essa obrigação não se torne um problema, tanto para a escola quanto para o aluno. “Subentende-se que a imigração ou refúgio foi a última opção para essas famílias que tiveram que deixar tudo, inclusive um pouco da identidade, então encontrar uma escola acolhedora é fundamental”, afirma o doutorando em Educação no Programa de estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da PUCSP.
O pesquisador ressalta que é na escola que a criança tem a oportunidade de ampliar suas perspectivas e passa a ver o mundo tal qual ele é, aprendendo a conviver com outros. “O aluno imigrante não é um obstáculo e não deve ser encarado como tal”, afirma Marinaldo. “É um elemento enriquecedor porque garante à escola continuar sendo o ambiente mais diversificado que a criança terá contato. A escola precisa reconhecer isso e o Estado precisa respaldar o trabalho da escola”.

  • Cláudio Marques Neto, diretor da EMEF Infante Dom Henrique, ao lado de alunos de várias nacionalidades   Foto: Paula Calçade

Dúvidas para entrar na INTRANET

Entre no GOOGLE;

Digite a palavra: INTRANET;

Entre no endereço eletrônico;

Digite seu e-mail: ...........@educacao.sp.gov.br;

Digite sua senha;

Em pesquisar, digite AAP 2018;

Irá aparecer para você:


Basta clicar na disciplina que deseja consultar.


Uma excelente consulta a todos!




Atualizações sobre Programas, Projetos, Cursos, ...

https://sway.com/hvfZbNVVgOLbaL0N?ref=Link

... que acontecem em nossa Secretaria de Educação.

CEEJA "Deputado Guilherme de Oliveira Gomes"

Química na prática. É muito importante para nós professores observarmos imagens como esta, onde há o resgate de pessoas que estavam distantes de alguns conhecimentos e agora estão realizando experiências com a supervisão de sua professora. 

Parabéns Professora Junia!


Z Geração do Agora - Documentário

Contribuições do Professor Vanderley - SEE/SP

Portal da Educação - 27/02/2018

#CadernoDigitaldeMatemática: professores da Diretoria Norte 2 passam por formação

Projeto-piloto, em parceria com Microsoft e Digital Pages, leva versão digital do livro de Matemática aos estudantes da rede estadual
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Projeto-piloto, em parceria com Microsoft e Digital Pages, leva versão digital do livro de Matemática aos estudantes da rede estadual
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Internet, tecnologia, computadores, redes sociais, conexão.... O mundo globalizado está se modificando cada vez mais rápido e os jovens de hoje em dia ...